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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Primeiro Aniversário

Peço licença aos nossos amigos para divulgar a 
propaganda do Primeiro Aniversário da 
Academia Lorenense de Letras e Artes - ALLARTE,
 da qual sou com muita honra o Presidente

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Tua chama

Tua chama, me inflama.
Queima na minha veia,
prende-me na teia
da tua paixão.

Tua chama
sobre mim proclama
um domínio avassalador,
mistura de prazer e amor.
carícias e sedução.

Tua chama,
sobre mim derrama
um bálsamo envolvente.
Sinto-me imensamente
livre em tua prisão.

Do livro: sob o olhar  da poesia.
De: Ildebrando Pereira da Silva.

Se você me perder...

Se um dia você me perder,
 me procure na flor mais
 vermelha e viva,
 no perfume ao cheirar.
 Me procure no silêncio,
 na noite,
 na brisa que sopra fria
 no sereno quente do seu corpo.
 Me procure no canto da gaivota,
 nas estrelas, no mar.
 Certamente serei a onda
 mais fulminante que encontrar.
 Me procure em uma lágrima,
 em uma música,
 em um sonho, quem sabe!
 Me procure onde for lindo.
 Mas, se por acaso não me
 encontrar,
 procure-me no fundo do seu coração.
 Certamente estarei lá.


Irene Ravachi

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Impossível

Como atingir:
A velocidade da luz,            
a imortalidade,                       
o infinito e a eternidade?

Impossível?                  

 Talvez não!

 Como sondar:
a retina,
o cérebro,
o pensamento e o futuro?

Impossível?                   

Talvez não!

 O que fazer:
Para chegar aos teus braços,
conhecer o teu sabor,
invadir tua fortaleza                   
 e conquistar o teu amor?

 Impossível?

Completamente.
Até que proves 
o contrário!
    
Do livro: Sob o olhar da poesia
De: Ildebrando Pereira da Silva

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Retalhos poéticos de Drummond

No meio do caminho tinha um banco,
Onde sentou-se José,
Naquela tarde de maio,
De mãos dadas com a fé.

Com sua lanterna mágica,
Esperou pelo anoitecer,
Ainda que mal soubesse
A fragilidade do ser.

Dançar o Bolero de Ravel
Estava nos desejos seus.
Mas, na igreja o sino tocava,
A canção final de adeus.

De surpresa vem a quadrilha
Na procura da poesia,
Trazendo a canção amiga
Como um presente do dia.

 E para ser um homem livre,
A difícil escolha não é segredo,
Pois, a ausência da coragem,
Para o poeta é um brinquedo

Mas, para sempre não é definitivo,
Em confronto com a eternidade,
O tempo passa? Não passa.
Passa a vida, na verdade.

Na memória o inconfesso desejo:
Recomeçar sem medo da dor,
Vencer a máquina do mundo,
Para viver um grande amor.

Ildebrando Pereira da Silva
Poema construido a partir de títuloa
de poemas de Carlos Drummnod de Andrade.

VIDA

Vida que acorda
 Que deita e descansa
 Que dorme feito criança.

Na cama quente
 No sofá
 No olhar.

Vida que sorri
 Que chora
 Que procura pela porta.

Vida que vive
 Se achando
 E se escondendo ao mesmo tempo.

Vida,
 Ah! vida
 Minha doce vida!


Poeta "L. F Santos"

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Adoro reticências…

Sabe aqueles três pontos intermitentes que
insistem em dizer que nada está fechado,
que nada acabou,
que algo sempre está por vir?!
A vida se faz assim!
Nada pronto,
nada definido.
Tudo sempre em construção.
Tudo ainda por se dizer…
Nascendo…
Brotando…
Sublimando…
Vivo assim…
Numa eterna reticência…
Para que colocar ponto final?!
O que seria de nós sem a expectativa de
continuação!

Desconheço a autoria